“Eu não poderia ir além da palavra do SENHOR, meu Deus, para fazer mais ou menos.” – Números 22:18.
O Adventismo Bíblico foi criado por Adventistas do Sétimo Dia que estão procurando preservar e apoiar os Princípios Fundamentais originais dos Adventistas do Sétimo Dia, que foram publicados até o ano 1914. Não possuímos um credo além da Bíblia, qual é a fonte de princípios por vir de Deus, sua palavra dada ao homem. E convidamos todos a provar e ver - como diz o Salmista: “Ó, provai e vede que o SENHOR é bom; Abençoado é o homem que confia nele!” (Salmo 34:8) - que Deus é muito bom ao preservar a verdade de Sua palavra, e isso nos faz ter uma experiência mais pessoal com Ele a respeito destas coisas, não indo além do que está escrito.
“E estas coisas, irmãos, apliquei isto figuradamente a mim e a Apolo, por causa de vós, para que possais aprender em nós a não pensar a respeito de homens além do que está escrito, para que nenhum de vós seja arrogante um com o outro.” – 1 Coríntios 4:6.
Missão
A nossa principal obra é levar avante a missão que o nosso Senhor Jesus Cristo nos designou: “Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15), soando os avisos finais para um mundo que perece.
E também proclamar a mensagem dos Três Anjos: “E eu vi outro anjo voar pelo meio do céu, tendo o evangelho eterno para pregar aos habitantes da terra, e cada nação, e tribo, e língua, e povo” (Apocalipse 14:6), sob a ordem divina escrita em Apocalipse 10:11, que diz: “Tu deves profetizar novamente diante de muitos povos, e nações, e línguas, e reis”.
Objetivo
Este site é uma iniciativa pessoal, sendo um ministério online, independente e de sustento próprio no Brasil, dedicado ao compartilhamento das verdades bíblicas que foram esquecidas e alteradas ao passar os anos. Foi criado como um convite aos cristãos (adventistas ou não) e não cristãos para reexaminar as vossas atuais posições em relação a muitos ensinos, princípios ou doutrinas. Aos não cristãos, para que possam ver o evangelho e o cristianismo em sua simplicidade original.
“Não há desculpa para ninguém em tomar a posição de que não há mais verdade a ser revelada, ou que todas as nossas exposições das Escrituras estão sem um erro. O fato de que certas doutrinas têm sido mantidas como verdade por muitos anos por nosso povo, não é uma prova de que nossas ideias são infalíveis. A idade não transforma o erro em verdade, e a verdade pode dar-se ao luxo de ser justa. Nenhuma doutrina verdadeira perderá nada com uma investigação cuidadosa. Estamos vivendo em tempos perigosos, e não nos convém aceitar tudo que é afirmado como verdade sem examiná-lo minuciosamente; nem podemos rejeitar qualquer coisa que produza os frutos do Espírito de Deus; mas devemos ser ensináveis, mansos e humildes de coração. Existem aqueles que se opõem a tudo o que não está de acordo com suas próprias ideias e, ao fazê-lo, colocam em perigo seus interesses eternos tão verdadeiramente quanto o fez a nação judaica em sua rejeição de Cristo. O Senhor deseja que nossas opiniões sejam postas à prova, para que possamos ver a necessidade de examinar de perto os oráculos vivos para ver se estamos ou não na fé. Muitos que afirmam crer na verdade se acomodam à vontade, dizendo: “Eu sou rico, e aumentado com bens, e não necessito de nada.” Mas Jesus diz a estes autocomplacentes: “Não sabes que és miserável, pobre, cego e nu.” Perguntemos individualmente: estas palavras descrevem o meu caso? Se assim for, a Testemunha Fiel aconselha-nos, dizendo: “Compra-me ouro experimentado no fogo, para que sejas rico; e vestimentas brancas, para vestir-te, para que não surja a vergonha da tua nudez; e ungir-te os olhos com saliva, para que possas ver.”
A partir da descrição dos laodicenses, é evidente que muitos estavam enganados em sua estimativa de sua condição espiritual. Eles se consideravam ricos, como possuidores de todo o conhecimento e graça que eram necessários; mas ainda assim lhes faltava o ouro da fé e do amor, as vestes brancas da justiça de Cristo. Eles estavam destituídos e pobres, caminhando nas faíscas da sua própria chama, e se preparando para deitar em tristeza. Jesus lhes diz: “Tenho algo contra ti, porque abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, portanto, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras [quando o brilho do amor de Deus estava sobre ti]; ou então eu virei a ti depressa, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres”. Este aviso não seria dado se não houvesse perigo de fracasso por parte daqueles que professam ser filhos de Deus.” – Ellen G. White, Review and Herald, December 20, 1892, par. 1 e 2.
“Examinai-vos a vós mesmos se estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não vos conheceis a vós mesmos, de que Jesus Cristo está em vós? A menos que estejais reprovados. Mas espero que saibais que nós não somos reprovados. [...] Porque nada podemos fazer contra a verdade, senão pela verdade.” – 2 Coríntios 13:5-6, 8.
“Os que têm oportunidade de ouvir a verdade, mas não se esforçam para ouvi-la ou compreendê-la, pensando que, se não a ouvirem não serão responsáveis, serão considerados culpados perante Deus, como se a tivessem ouvido e rejeitado. Não haverá desculpa para os que preferem continuar no erro, quando poderiam compreender o que é verdade. Em Seus sofrimentos e morte, Jesus fez expiação por todos os pecados de ignorância, mas não foi tomada nenhuma providência para a cegueira voluntária. Não seremos considerados responsáveis pela luz que não atingiu nossa percepção, mas pela luz a que resistimos e que rejeitamos. Um homem não poderia compreender a verdade que nunca lhe foi apresentada, e não pode, portanto, ser condenado pela luz que nunca teve.” – Ellen G. White, Eventos Finais, pág. 218.1-2.
“Mas Deus, fechou os olhos para os tempos de tal ignorância, e agora ordena a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam, porque ele tem determinado um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio do homem que ele ordenou; e disso deu certeza a todos os homens, ressuscitando-o dos mortos.” – Atos 17:30.
“Porque se pecamos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados. Porém uma expectação terrível de juízo, e uma indignação ardente que há de devorar os adversários.” – Hebreus 10:26-27.
Que sejamos mansos, humildes, ensináveis e sinceros alunos na escola de Cristo aqui na terra, para examinar a nós mesmos se estamos na fé. Portanto, que ninguém pense que somos isentos de errar, como pessoas infalíveis, ou que já possuímos todo o conhecimento, não necessitando de mais nada. Aqueles que são infalíveis é Deus e Cristo, por isso precisamos estar sob a direção deles, por meio de Seu Espírito, para ver, receber e proclamar, com fé, o que é apresentado como verdade em Sua palavra, da mesma forma como muitos servos de Deus fizeram no passado. Recomendamos a todos sobre a importância e urgência de buscar a verdade e viver de acordo com ela, para que a igreja tenha a unidade pela qual Cristo orou, e preparar-se para o Seu advento e vida eterna.
“É necessário que a nossa unidade hoje seja de caráter que resista à prova. Estamos na escola do Mestre aqui, para que possamos ser treinados para a escola de cima. Precisamos aprender a suportar o desapontamento à semelhança de Cristo, e a lição que isto nos ensina será de grande importância para nós. Temos muitas lições a aprender, e muitas a desaprender. Deus e somente o céu são infalíveis.
Aqueles que pensam que nunca terão que desistir de uma visão querida, nunca terão oportunidade de mudar uma opinião, ficarão desapontados. Enquanto nos apegarmos às nossas próprias ideias e opiniões com persistência determinada, não podemos ter a unidade pela qual Cristo orou.” – Ellen G. White, Review and Herald, July 26, 1892, par. 6, 7.
Sobre outros pontos concernentes a nós
O nosso Nome
O nome Adventismo Bíblico foi escolhido por ser bastante sugestivo, expondo exatamente a nossa fé, do verdadeiro Adventismo Bíblico. Também foi baseado no livro escrito pelo pioneiro James S. White, livro este que leva o mesmo nome e expõe alguns pontos de nossa fé.
“Não podemos adotar outro nome melhor do que esse, que con-corda com a nossa doutrina, exprime a nossa fé e nos caracteriza como povo peculiar. O nome Adventista do Sétimo Dia é uma contínua acusação ao mundo protestante. É aqui que está a linha divisória entre os que adoram a Deus e os que adoram a besta e recebem seu sinal. O grande conflito é entre os mandamentos de Deus e as exigências da besta. É porque os santos guardam todos os mandamentos de Deus, que o dragão lhes move guerra. Se rebaixassem seu padrão e cedessem nas particularidades de sua fé, o dragão estaria satisfeito; mas suscitam sua ira por ousarem exaltar o padrão e levantar o estandarte de oposição ao mundo protestante que reverencia uma instituição do papado.” – Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja Vol. 1, cap. 42, pág. 223, par. 3.
“O nome Adventista do Sétimo Dia exibe o verdadeiro caráter de nossa fé e será próprio para persuadir aos espíritos indagadores. Como uma flecha da aljava do Senhor, fere os transgressores da lei divina, induzindo ao arrependimento e à fé no Senhor Jesus Cristo.” – Ellen G. White, ibidem, pág. 224, par 1.
A nossa Fé
O fundamento da nossa fé é a palavra de Deus. Mas, as nossas crenças também estão em conexão com a original Igreja Adventista do Sétimo Dia, que Deus estabeleceu através de nossos pioneiros.
Sobre a questão da expressão “original” mencionado acima, nós dizemos “Igreja original” porque os líderes da atual denominação, liderada pela Associação Geral, afastaram-se de algumas verdades vitais que foram estabelecidas por meio do zeloso estudo de nossos pioneiros e confirmados pelo dom profético.
Não somos um novo movimento, e ministérios como este, em vários países, estão restaurando essas importantes verdades para o tempo do fim, apontando de volta para a fundação de nossa fé, que foi construída pelo Obreiro Mestre, Jesus Cristo. Eram verdades bíblicas, que para os atuais líderes foram “contabilizados como erro” e mudaram, exatamente como profetizado:
“Assim diz o SENHOR: Permanecei-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, onde está o bom caminho, e andai nele, e encontrareis repouso para as vossas almas. Mas eles disseram: Nós não escutaremos.” – Jeremias 6:16.
“Ora, todas estas coisas que lhes aconteceram como exemplos,e elas estão escritas para nossa admoestação, sobre quem os fins dos séculos está chegando.” – 1 Coríntios 10:11. (cf. Romanos 15:4).
Veja o estudo: “Ellen White avisou: “Grandes mudanças ocorrerão””. [Disponível em breve]
Portanto, aqueles que defendem e preservam os princípios verdadeiros não podem ser chamados de um novo movimento. Mas, aqueles que rejeitaram e adicionaram novos princípios sem fundamento bíblico, são um novo movimento e de um cristianismo diferente do original, ou seja, apostatado, como Paulo falou que Cristo viria somente em algum momento depois da grande apostasia que viria sobre os cristãos:
“Ninguém vos engane de nenhum modo, porque certamente não virá sem que venha primeiro a desobediência e seja manifestado o homem do pecado, o filho da perdição.” – 2 Tessalonicenses 2:3.
“Porque sei que depois da minha partida, virão ter convosco lobos cruéis que não perdoarão o rebanho.” – Atos 20:29.
As Publicações
Os estudos, em sua grande maioria, são feitos para reavivar os princípios ou pilares de nossa fé, que Deus em sua sabedoria e misericórdia deu aos remanescentes.
Neles utilizamos o equilíbrio da totalidade da inspiração divina com os textos extra bíblicos – sendo SDA ou não – para informações adicionais, que estão em harmonia e em conexão com os princípios bíblicos. Portanto, seguimos o entendimento de que se não falar de acordo com o “Assim diz o Senhor” (a Bíblia), anátema é para nós (Gálatas 1:8-9; 1 Coríntios 16:22).
O leitor perceberá que há muitas citações escritas por Ellen White nos estudos, e isto é feito para que julguem por si mesmo se está em harmonia com a Bíblia, e vejam se o dom profético dado para edificação do corpo (igreja), ao qual a cabeça é Cristo, ainda está presente nos dias atuais depois de muitos séculos desde o tempo dos apóstolos. Os textos escritos pela irmã White também são utilizados para restabelecer a confiança em seus escritos, ao qual muitos Adventistas perderam essa confiança ou consideram como de pouca importância, não necessário para o tempo que vivemos. Uma entre muitas razões pelas quais as pessoas hoje estão rejeitando o dom profético manifestado em Ellen White é devido aos seus sentimentos (pensamentos) de desarmonia em alguns assuntos. Mas, o leitor perceberá se Ellen White estava recebendo visões e sonhos em harmonia com o claro testemunho das Escrituras ou não. Quando aceitarmos os ensinos de Deus e Cristo em sua simplicidade, então não haverá motivos para rejeitar o dom profético manifestado em Ellen G. White.
Igualmente ocorre em relação aos pioneiros Adventistas, ao qual a própria irmã White reconheceu o zeloso trabalho deles. Embora não tenham recebido o dom profético, podemos ver uma certa direção divina na compreensão deles, assim como ocorre com qualquer um de nós, se em humildade buscarmos o conhecimento da verdade.
É por conter verdades bíblicas, estar em harmonia com ela, que acrescentamos como informações adicionais os textos extra bíblicos em nossas publicações:
“Sejam os crentes vivificados pela graça de Cristo para trabalhar pela salvação de seus semelhantes. Que as publicações contendo verdades bíblicas sejam espalhadas como as folhas do outono.” – Ellen G. White, Review and Herald, April 29, 1909, par. 6.
E, quanto aos outros escritores não Adventistas, são utilizados para que o leitor perceba que certas ideias também eram aceitas entre eles, principalmente sobre informações históricas.
Nossa Identidade
Identidade: “caráter distintivo”.
Assim, o que nos torna distinto é o caráter moldado pela fé. Com isso, não queremos dizer que somos os únicos, pois, como foi mencionado, existe mais ministérios de evangelismo como este que estão espalhados entre as nações. Mas, dizemos com isso que nos esforçamos para ter a identidade cristã e também a identidade Adventista.
A Identidade Adventista
O restabelecimento da identidade adventista original entre os Adventistas do Sétimo Dia também é o nosso objetivo.
Deus levantou a Igreja Adventista do Sétimo Dia com um propósito e missão. O propósito por trás da igreja adventista é a proclamação das mensagens dos Três Anjos. Neles descobrimos a identidade. Se essas mensagens forem veladas sob dúvida e ceticismo, estaremos perdendo nossa identidade e propósito como povo.
A Identidade Cristã
Igualmente como foi mencionado acima, o nosso objetivo é restabelecer a identidade cristã original entre os cristãos no geral.
No dicionario Merriam Webster, “Cristão” significa “aquele que professa crer nos ensinamentos de Jesus Cristo”. Como o próprio apóstolo João falou: “O que diz que está nele, deve andar como ele andou” (1 João 2:6).
Portanto, qual era a fé daquele Jesus Cristo mencionado nas Escrituras? Qual ensino Ele nos deixou? Se nos desviarmos da fé de Cristo ou velar a fé dEle sob dúvida e ceticismo, estamos perdendo nossa identidade e propósito, e isso é terrível, se torna apostasia, como foi mencionado antes. E, é somente por meio do Cristo de Deus que podemos ser salvos: “O amor de Deus por nós é conhecido nisto: em que Deus enviou o seu Filho Unigênito ao mundo para que sejamos salvos por meio dEle” (1 João 4:9). Amém!
“Permanecer em defesa da verdade e da justiça quando a maioria nos abandonar, para travar as batalhas do Senhor quando os campeões são poucos – este será o nosso teste.” – Ellen G. White, Review and Herald, January 11, 1887, par. 2.
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“Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações, e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós.” – 1 Pedro 3:15.
“Nós estamos plenamente cientes de que existe muito preconceito no mundo religioso contra muitas de nossas opiniões sobre a verdade bíblica. Isso, no entanto, existe principalmente por falta de informação sobre nossas posições reais e, provavelmente, em algum grau, por falta de inteligência e piedade por parte de alguns que representaram nossos pontos de vista. Que Deus nos ajude a vencer esse preconceito por uma defesa clara e inteligente da verdade, por uma vida bem ordenada e pelo espírito de humildade e amor, que deve penetrar nos corações das pessoas. [...] Por que, então, acreditamos como acreditamos? É por respeito à Bíblia que amamos, e ao Deus da Bíblia que reverenciamos, que acreditamos no que fazemos e somos o que somos.” – James S. White, Adventism Bible, p. 7.3 e 11.4.
Com amor fraterno,
Administradores.
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